Exame de Papanicolau com conforto
Postado em: 26/09/2024
Para que serve o exame de Papanicolau
É um exame ginecológico simples, de rotina anual, que tem como principal objetivo prevenir o Câncer do colo do útero. Deve ser realizado por todas as mulheres com vida sexual ativa, após 1 ano da primeira relação. Pode ser colhido no consultório médico ou em laboratórios.
Importante: Não é um exame para corrimento vaginal, portanto quando houver uma queixa de alteração da secreção e sintomas vaginais, deve ser realizado exame ginecológico adequado, que juntamente com a história de sintomas vai orientar o tratamento de escolha do médico. Sempre deve-se tratar um corrimento antes de colher o Papanicolau.
Qual a relação entre o Papanicolau e o HPV?
Na maioria dos casos de Câncer do colo do útero, existe associação direta ao vírus HPV, o qual costuma ser contraído no ato sexual, até mesmo através de contato íntimo apenas.
Sinais de contato com HPV podem aparecer em exames de rotina ou triagem de doenças, porém felizmente o mais comum é não acontecer nada, aparecer verrugas genitais ou até sintomas de inflamação ou prurido. Por isso, o objetivo da citologia de Papanicolau é fazer o diagnóstico de câncer precoce, ou seja, o quanto antes, para atingir até 100% de cura.
Para ajudar a cumprir o papel de prevenção e cura do Câncer do Colo do útero, Dr. Marcello Rocco também recomenda a vacinação contra o vírus HPV.
Vacinação contra o HPV
Duas vacinas já são oferecidas, em clínicas particulares, na maior parte da América Latina, EUA e Europa.
No Brasil, desde 2014, a vacina tetravalente (contra quatro tipos de vírus) é oferecida também na rede pública para meninas entre 9 e 14 anos e, desde 2017, para meninos de 12 a 13 anos.
A história natural do Câncer do colo do útero geralmente apresenta um longo período de lesões precursoras, assintomáticas, curáveis na quase totalidade dos casos quando tratadas adequadamente. São conhecidas como NIC II/III, ou lesões de alto grau, e AIS. Já a NIC I representa a expressão citomorfológica de uma infecção transitória produzida pelo HPV e têm alta probabilidade de regredir, de tal forma que atualmente não é considerada como lesão.
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